Com a expansão da conectividade e da digitalização, aumenta também a exposição das empresas a riscos cibernéticos. Nos últimos anos, as operações digitais evoluíram de forma acelerada, mas nem sempre com a devida visibilidade sobre os ativos expostos à internet. Domínios, subdomínios, APIs, aplicações web e e-mails corporativos podem facilmente se transformar em vetores de ataque quando não monitorados com precisão.

Esse cenário exige uma nova postura em cibersegurança. Não se trata apenas de reagir, mas de antecipar riscos antes que eles se consolidem como ameaças. É nesse contexto que o monitoramento contínuo ganha protagonismo, combinando automação e inteligência para proteger ambientes dinâmicos e distribuídos.

Empresas com múltiplos domínios e presença digital ativa enfrentam um desafio silencioso: a superfície de ataque está em constante mudança. Em um curto período, um sistema legado pode ser reativado, uma aplicação de teste pode ser publicada na nuvem pública ou uma nova integração via API pode expor credenciais inadvertidamente. Esses pequenos movimentos, quando somados, criam brechas difíceis de identificar sem o suporte de uma tecnologia especializada.

Em 2024, o FortiGuard Labs destacou o crescimento expressivo de ataques baseados em exposição indevida de portas e serviços mal configurados. Esses vetores estão entre os principais alvos de campanhas automatizadas de ransomware no Brasil, o que reforça a urgência de uma abordagem mais inteligente e preventiva.

Mesmo empresas com firewalls, antivírus e sistemas SIEM implantados continuam vulneráveis. Essas ferramentas operam dentro do perímetro, mas não conseguem enxergar o que está visível externamente. Com isso, portas críticas podem permanecer abertas por engano, domínios similares podem ser registrados por terceiros para simular a identidade da empresa, e-mails corporativos podem vazar sem que ninguém perceba. Além disso, sistemas desativados de forma parcial continuam acessíveis e falhas em aplicações web podem ser exploradas por bots automatizados.

Esses riscos impactam diretamente reputação, operação e conformidade. Por isso, organizações com maior maturidade em segurança já compreenderam que inventários manuais e varreduras pontuais não são mais suficientes. A resposta está na automação, na visibilidade contínua e na capacidade de identificar problemas antes que causem danos.

A segurança não se limita mais a bloquear ataques. Ela começa com o mapeamento do que está exposto. E quem enxerga primeiro, protege melhor.

Quer saber como sua empresa pode ter mais visibilidade e controle sobre sua superfície digital?
Fale com nossos especialistas e entenda como tornar seu ambiente mais seguro, automatizado e preparado para o futuro.

Referência:
Fortinet – Relatório Estado da Tecnologia Operacional e Cibersegurança 2024