A contratação de um data center é uma decisão que vai muito além da infraestrutura. Ela define o nível de segurança das informações, a disponibilidade dos sistemas e a continuidade das operações. Ainda assim, diante da grande oferta de provedores e promessas do mercado, muitas empresas acabam escolhendo com base no preço, ignorando critérios que realmente sustentam a confiabilidade e o desempenho a longo prazo.

De acordo com a Uptime Institute, mais da metade (54%) das empresas relatou que o custo da última interrupção séria ultrapassou US$100.000, e 16% afirmaram que ultrapassou US$1 milhão.

Esses dados enfatizam que não é apenas sobre onde os dados estão, mas sobre como a infraestrutura, o suporte e os processos ao redor dela estão organizados.

Neste artigo, apresentamos os principais erros cometidos por empresas ao contratar um data center e os critérios que fazem diferença no momento da escolha.

1. Focar apenas no custo

O erro mais comum é tratar a contratação de um data center como uma despesa pontual, e não como um investimento de longo prazo.

Planos mais acessíveis podem parecer vantajosos, mas muitas vezes envolvem limitações técnicas, ausência de redundância real e suporte restrito — fatores que podem se tornar extremamente custosos em caso de falha.

Em vez de olhar apenas para o valor, é essencial avaliar infraestrutura física, conectividade, SLAs, certificações, suporte técnico e capacidade de crescimento.

Um ambiente com falhas ou instabilidade pode resultar em perdas de produtividade, imagem e confiança.

Não deixe de conferir: O que é um Data Center?

2. Negligenciar localização e conectividade

A proximidade entre o centro de dados e a operação do cliente impacta diretamente em latência, desempenho e continuidade. Contratar um data center muito distante ou com conectividade pobre ou redundância insuficiente pode trazer atrasos e até falhas na comunicação de sistemas críticos.

Por isso, certificar-se de que o provedor oferece rotas de rede independentes, múltiplas operadoras e presença regional é um diferencial que merece atenção.

3. Deixar de verificar certificações e padrões de segurança

Um data center confiável deve seguir padrões reconhecidos internacionalmente, como ISO 27001 (segurança da informação) e ISO 27701 (privacidade de dados). Infelizmente, muitas organizações não exigem essa comprovação formal — o que pode abrir portas para riscos operacionais ou de conformidade.

As certificações indicam que o ambiente passou por auditoria, possui práticas documentadas de controle de acesso, monitoramento e governança — não são apenas selos decorativos.

4. Fazer vista grossa à capacidade de escalabilidade

Os negócios crescem e suas demandas de TI também. Escolher um data center que não pode acompanhar esse crescimento gera custos adicionais, migrações não planejadas e riscos de interrupção.

Verificar desde o início que o ambiente é projetado para expansão tanto nos recursos físicos (energia, espaço, refrigeração) quanto nos recursos lógicos (armazenamento, processamento) é o que garante longevidade ao investimento.

5. Subestimar a importância do suporte e do monitoramento

Mesmo a infraestrutura mais bem concebida pode falhar sem o acompanhamento certo. As empresas que escolhem provedores com suporte limitado ou sem monitoramento técnico contínuo acabam vulneráveis a incidentes e lentidão de recuperação.

A pesquisa da Uptime Institute indica que boa parte das falhas graves poderiam ser reduzidas com melhoria de processos, treinamento e monitoramento mais ativo.Ter suporte 24×7 e uma equipe técnica responsiva faz diferença real.

6. Ignorar backup e recuperação de desastres

Algumas empresas confundem “data center” com “estou seguro”. Na verdade, sem políticas de backup fora do local principal e planos efetivos de recuperação de desastres (DR), há risco de perda de dados críticos ou paralisação prolongada.

Não deixe de conferir: O que acontece quando um data center falha?

7. Escolher parceiro sem avaliar histórico e experiência

A qualidade do data center está diretamente ligada à maturidade do provedor. Verificar tempo de atuação no setor, base de clientes, cases de continuidade e certificados de gestão operacional ajuda a separar fornecedores de verdadeiros parceiros.

Uma escolha mal feita pode transformar um ponto de redundância em uma fonte de vulnerabilidade.

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